terça-feira, 30 de julho de 2013

É emocionante ver a história em movimento, sendo escrita sob nossos olhos


Papa Francisco durante cerimônia na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
(Foto: Evaristo Sá / AFP)
Post do leitor e amigo do blog Reynaldo-BH

Política & Cia
Por Ricardo Setti
A história da Igreja se confunde com a da civilização ocidental. Este fato é inquestionável. Até mesmo as diversas religiões cristãs hoje existentes são derivadas de cisões ou cismas na Igreja Católica.
É a instituição mais longeva na construção humana.
É sob este prisma que gostaria de tentar analisar a visita do Papa Francisco ao Brasil. Não pelo ângulo da presença política ou social da visita, mas – de novo, tentar – a partir de um entendimento das primeiras declarações e orientações de um papa frente a uma Igreja que sempre se renova. Mesmo com atraso.
Francisco pôde dizer a que veio. E se mostrou – teologicamente – muito mais próximo de Roncalli (nosso inesquecível João XXIII) do que de Ratzinger (o papa ainda vivo, Bento XVI). Não se aprofundou em temas teológicos de complexidade, em que Ratzinger é um dos maiores e admirados teólogos, mas com uma postura de pastor que não se via desde João XXIII.
O ponto alto foi – a meu ver – a reunião com os bispos e cardeais da CELAM horas antes de partir. E as posições claras adotadas. Completou-as com a entrevista no voo de volta a Roma.
Foram declarações fortes. E por isso, claras. Sem renúncia à Igreja e sem espaços aos que desejam uma igreja incoerente com a doutrina católica.. Contiunuar lendo na íntegra.

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