sexta-feira, 27 de julho de 2012

ALAGOINHAS: VEREADOR COMENTA ABUSO DO PODER ECONÔMICO NA CAMPANHA POLÍTICA

Um vereador de Alagoinhas comenta, em seu facebook,  o aumento da força do poder econômico na campanha política, resultanso em  "um grande investimento financeiro, não só com o que é visível e necessário (carros de som, material gráfico etc), mas também com o "invisível", como a compra de voto, compra de apoio, a compra da consciência das pessoas", fazendo da política um grande "negócio", levando o candidato ao esquecimento dos objetivos e propostas que deveriam ser apresentados durante a campanha. Ele diz:

"Estamos caminhando para os primeiros 30 dias de campanha eleitoral, e vai ficando evidente que a cada eleição, a força do poder econômico (do dinheiro), vem aumentando muito. A campanha eleitoral, que tem como objetivo de apresentar o candidato e suas propostas para os eleitores, vem deixando de lado seus objetivos primordiais e o que se observa é um grande investimento financeiro, não só com o que é visível e necessário (carros de som, material gráfico, etc), mas também com o "invisível", como a compra de voto, compra de apoio, a compra da consciência das pessoas. É a mercantilização das eleições, que a cada ano vira um grande "negocio". Deixa de ser algo de interesse do cidadão, para ser interesse do "investidor". A fiscalização da justiça eleitoral é falha, a legislação eleitoral também é falha e precisa mudar e principalmente a postura de parcela da população, também é falha, pois acaba "alimentando" esse circulo vicioso nas eleições.

Precisamos de conscientização politica e cidadã da população, mudanças urgentes e profundas na legislação eleitoral, maior rigor na fiscalização e na punição dos infratores e financiamento publico das campanhas.

A sociedade deve cobrar uma campanha eleitoral pautada no debate das ideias, no contraditório, na discussão das propostas para a sociedade na avaliação daquilo que foi feito e do que não foi. Vamos construir a vitória da cidadania".
Ora, não é de estranhar que esses candidatos transformem a política em um grande "negócio". O exemplo vem de longe e se desenvolveu e alastrou-nos nos últimos anos, partindo do mais alto escalão. é desnecessário lembrar os ministros de estado que a imprensa brasileira derrubou de seus ministérios; suplérfluo lembrar a quadrilha dos mensaleiros que estão aí para serem julgados e o seu chefão que está  em pânico com medo de ser chamado para depor também. Para inocentarem os maiorais, constrangiram o Delúbio a assumir sozinho a responsabilidade, enquanto ele era somente um "pau mandado".
Diante disso, e diante de tanta proteção,  impunidade e enriquecimento fácil e rápido, candidatos ambiciosos e sem ética seguem na trilha deles e usam de todos os meios para alcançarem seus ignóbeis objetivos.

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