domingo, 29 de julho de 2012

Estado ainda segue modelo de partilha da máquina pública

"Acuado: Jefferson revelou mensalão após PTB virar alvo de denúncias em estatal federal"

De dinheiro entregue em malas a dirigentes de partidos, dólares na cueca e saques na boca do caixa do banco por parte de parlamentares, como os revelados entre 2003 e 2005, não se ouve mais falar nem em cochichos pelos cantos. Mas a partilha de ministérios e estatais entre partidos com interesses específicos – a argamassa da política de alianças que revelou o escândalo do mensalão – ainda é feito da mesma forma.

Sete anos depois do maior escândalo do governo do PT, que abalou as estruturas da República e pulverizou as cúpulas do PT, PP e PL (hoje PR), além de resultar na cassação do mandato dos ex-deputados José Dirceu (também ex-ministro da Casa Civil), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Correa (PP-PE), as disputas pelos espaços nos ministérios e estatais que administram verbas bilionárias ainda são corriqueiras.

Os escândalos também se sucedem, a exemplo dos que levaram à queda sucessiva de ministros do governo Dilma Rousseff, como Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte), Carlos Lupi (Trabalho) e Mário Negromonte (Cidades). Foram seis ministros de cinco partidos diferentes da coligação de apoio ao governo. Todos suspeitos de envolvimento em mau uso do dinheiro público e favorecimento aos partidos aos quais pertencem... (Continue lendo - AQUI).

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