domingo, 24 de março de 2013

Ministro da Agricultura é cliente de abatedouro clandestino

 
SEM FISCALIZAÇÃO - O abate dos animais é feito com desrespeito total às mínimas exigências sanitárias (Sergio Dutti)
 
E O BANDIDO CONTINUA NO CARGO. TÍTULO MEU
 
Reportagem de Veja desta semana mostra ligação de Antônio Andrade e matadouro na cidade mineira de Vazante, a 350 quilômetros de Brasília.

O odor de sangue apodrecido misturado com dejetos provoca náuseas. A cena é medieval. A foto que ilustra esta reportagem capta o final de mais um dia de trabalho no Matadouro do Rogério, em Vazante, cidade mineira que fica a apenas 350 quilômetros de Brasília. O funcionário manipula o que sobrou do gado abatido na madrugada. Nada é desperdiçado. A membrana que envolve as vísceras será usada para fabricar sabão. As cabeças dos animais serão moídas e transformadas em ração. Os dejetos vão alimentar os cachorros e as galinhas que convivem no mesmo espaço - um galpão pestilento. No momento da fotografia, a carne já havia seguido para as prateleiras dos supermercados e açougues da região. É repugnante imaginar que um terço da produção bovina consumida pelos brasileiros é oriunda de lugares assim. É mais repugnante ainda saber que isso acontece em tão larga escala por incompetência, inoperância e negligência dos órgãos de fiscalização. O Matadouro do Rogério seria apenas mais um entre milhares de estabelecimentos iguais que funcionam país afora se não fosse um detalhe: ele tem entre seus clientes ninguém menos que o novo ministro da Agricultura.

Postado por Blog do Beto

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