sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O termo "revolução" não é o mais adequado para a reforma do Papa na Igreja, diz Cardeal Koch

Cardeal Kurt Koch (foto Europa Press)
Perguntado pelo que pensam no Vaticano sobre o termo "revolução" utilizado pelos jornalistas para referir-se ao Papa Francisco, o Cardeal Koch apontou que não sabe o que os informadores entendem por 'revolução', e que o único que é certo é que há um novo Papa com uma personalidade "totalmente distinta" e uma "nova atitude", mas que a Igreja e a doutrina "continuam sendo as mesmas".

Por isso, considera que a gestão do Papa Francisco será "continuista" com respeito a seus predecessores João Paulo II e Bento XVI, incluídas as reformas. Esta continuidade, no seu ponto de vista, também se dará no âmbito do diálogo inter-religioso e do ecumenismo já que, conforme indicou, Francisco tem "um bom conhecimento" das outras religiões e das distintas denominações e comunidades cristãs.

Não obstante, particularizou que não pode dizer que vá acontecer uma revolução neste sentido já que "o diálogo ecumênico e com outras religiões tem duas partes" e não depende apenas do que faça o Papa.

"Temos que esperar para ver as posturas do resto dos participantes no mesmo", precisou para acrescentar brincando que não é um profeta.

A respeito do convite do Presidente de Israel, Simon Peres, ao Papa Francisco para que visite Israel, o Cardeal apontou que durante a viagem se reunirá com autoridades e com o povo de Israel e acredita que "ajudará a aprofundar na amizade entre judeus e católicos e que será frutífera e positiva"... Ler na íntegra AQUI

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