segunda-feira, 2 de julho de 2012

Jaques Wagner não suporta a pressão e abandona desfile do 2 de Julho

Considerado traidor pelos professores, Wagner foi caracterizado como Judas (Metropress)

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), não aguentou a pressão durante o desfile do 2 de Julho, a data magna do Estado, que presta homenagem aos hérois da independência do Brasil na Bahia: com tanta vaia, ele abandonou o cortejo cívico antes do final do percurso, entrou em um veículo e foi embora.

Este ano, o horário da cerimônia de hasteamento da bandeira foi adiantada, de surpresa, em uma hora para tentar minimizar as manifestações de protestos dos professores da rede estadual. Mesmo assim, Wagner não escapou das vaias dos docentes e de outros manifestantes. Desde que ele chegou à Lapinha, por volta das 8 horas, foi hostilizado. A cada vez que seu nome era citado as vaias recrudesciam.

Além de Wagner, diversos políticos compareceram à cerimônia. Pelo segundo ano consecutivo o prefeito de Salvador, João Henrique, não comparece ao evento com medo das vaias.

A presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IHGB), Consuelo Pondé de Senna, foi a única autoridade a ter coragem de discursar diante do ambiente de protesto contra o governador. Ela homenageou os combatentes que “dedicaram as suas vidas pela consolidação da independência do Brasil”.

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