segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

PT e o governo apoiam dois corruptos para presidir Câmara e Senado. É retrato da política brasileira


Carlos Newton
Já mostramos aqui no Blog da Tribuna quem é o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), que será o próximo presidente da Câmara, com apoio irrestrito do Planalto e do PT. O parlamentar tem uma boa cota federal que já vem de longa data e foi mantida pelo governo Dilma Rousseff: o Departamento Nacional de Obras contra Secas (DNOCS). É ele quem controla esse importante órgão federal, que lhe dá prestígio e poder em seu 11º mandato consecutivo.

Sua ex-mulher Monica Infante de Azambuja Alves, no processo de separação litigiosa, revelou que o deputado tinha uma dinheirama invejável em, no mínimo, três paraísos fiscais: Nassau, nas Bahamas; Ilhas Jersey, no canal da Mancha; e Genebra, na Suíça. A movimentação de Alves era coordenada pelo banco suíço Union Bancaire Privée (UBP), uma instituição financeira com clientela internacional refinada, atendida através de agências espalhadas por vários paraísos fiscais. Henrique Alves tinha também uma conta no Lloyds Bank, em Miami. E nada disso constava nas declarações de renda do deputado.

Para garantir os votos do PT na eleição da Câmara, Henrique Eduardo Alves anuncia que não cumprirá a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a perda automática do mandato dos condenados no julgamento do mensalão – Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e o recém-empossado José Genoino...

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