sábado, 26 de janeiro de 2013

Queda na geração de empregos em 2012 mostra que o governo está à deriva diante da crise


Marcha à ré – Quando insistimos que o governo federal mente sobre a crise econômica, que a presidente Dilma Rousseff insiste em afirmar que é financeira, alguns esquerdistas se revoltam e dizem que fazemos marcação cerrada. Pois bem, o papel do jornalista é fiscalizar o poder, como um todo. E se o poder comete erros, equívocos, transgressões, e abusa das mentiras, criticá-lo é o mínimo que se pode fazer.

O recente discurso de Dilma, levado ao ar na quarta-feira (23), serviu muito mais para marcar a posição do PT e mostrar que ela é candidata à reeleição. Enquanto Lula permitir. A presidente disse que o Brasil há de crescer de agora em diante, como se reduzir a tarifa de energia elétrica fosse a solução. No dia seguinte, ao lado de representantes da União Europeia, Dilma ousou afirmar que o pior da crise já passou.

A crise não passou e diariamente surgem provas de que os palacianos mentem de maneira acintosa. A mais nova informação oficial escancara essa onda de mitomania. De acordo com o Ministério do Trabalho, que nesta sexta-feira (25) divulgou dados sobre a geração de empregos, em 2012 foram criadas 1,3 milhão de vagas, contra 1,94 milhão no ano anterior. Resumindo, houve uma queda de 33% na geração de novos postos formais de trabalho. E o índice de 2012 é o pior dos últimos três anos.

O cenário revelado pelo Ministério do Trabalho é mais um ingrediente da receita fantasiosa que o governo tenta emplacar... Continuar lendo

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