terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Renúncia de papa está prevista em código canônico; entenda


O anúncio do papa Bento 16, que nesta segunda-feira abriu mão da liderança da Igreja Católica, surpreendou fieis ao redor do mundo. Mas embora tenha ocorrido pela última vez há quase 600 anos, a renúncia de um papa é algo previsto pelo direito canônico.

Bento 16 apresentou problemas de saúde como as principais razões pela decisão de encerrar unilateralmente seu pontificado iniciado em 2005.

'Uma vez que a renúncia é formalizada e confirmada, leva consigo o ocupante da sede pontifícia. Por isso, é convocado o colégio de cardeais', diz Antonio Viana, professor de direito canônico da Universidade de Navarra, na Espanha.

Em seu comunicado, Joseph Ratzinger disse ao mundo que 'após examinar repetidamente minha consciência perante Deus, cheguei à certeza de que a minha fortaleza, devido à idade avançada, não é adequada para o exercício do ministério'.

Ao renunciar, o alemão abre um precedente histórico para as leis que regem a Igreja Católica na era moderna. 'Não há precedente na história da Igreja, mas sim, está previsto que um papa pode renunciar', explica Viana.

Motivos e regras.... Leia na íntegra

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