domingo, 14 de outubro de 2012

O negocião do Lulinha

Como o filho do presidente Lula se tornou sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um único real do bolso.
Ainda de acordo com a Veja, No fim de 2003, Fábio Luís abriu em São Paulo a G4 Entretenimento e Tecnologia Digital. Trata-se de uma companhia da área de publicidade e propaganda, que detém a licença para reproduzir o conteúdo do canal americano G4, especializado em games. O negócio foi feito em sociedade com os irmãos Kalil Bittar e Fernando Bittar, filhos de um velho amigo de Lula, Jacó Bittar.

Para quem não se lembra, Bittar é um ex-prefeito de Campinas, no interior de São Paulo, que foi um, digamos, pioneiro no PT. Ele terminou o mandato em 1992 alvejado por denúncias de corrupção e atualmente responde a pelo menos oito processos na Justiça. A G4 nasceu pequena, com um capital social inicial de 100.000 reais.

Fábio entrou com 50.000 reais e os Bittar, que já atuavam no mercado havia doze anos, com 25.000 reais cada um. Mas nenhum deles precisou tirar dinheiro do bolso para montar a sociedade. "Esse capital será integralizado ao longo do ano", disse Kalil Bittar a VEJA. Fábio, apesar de ser o sócio majoritário da G4, preferiu não dar entrevista. Bittar, perguntado sobre a função do sócio na empreitada, respondeu: "O Fábio detona nos games, conhece todos... (Leia na íntegra - AQUI)

A Veja, Lulinha e a liberdade de imprensa No dia 13 de julho de 2005 a revista Veja publicou a matéria intitulada "O negocião do Lulinha - Como o filho do presidente se tornou sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um único real do bolso". De lá pra cá - um dos cinco filhos do ex-presidente e personagem principal da pauta, Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, moveu uma ação contra a revista, pedindo indenização por danos morais pela matéria publicada a respeito do seu enriquecimento milagroso e também sobre a frase dita pelo ex-presidente "Meu filho é o Ronaldo dos negócios".

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