quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MENSALÃO: foi duro, para brasileiros de bem, aguentar durante meses a pecha de “golpistas” ou “vendidos”.
Mas agora o Supremo decide, acima das dúvidas: Dirceu et caterva são QUADRILHEIROS e por isso foram condenados

José Dirceu, oficialmente quadrilheiro e corrupto, segundo o Supremo Tribunal, quando foi votar em São Paulo, no dia 7 passado -- em imagem que sugere estar atrás das grades (Foto: oglobo.globo.com)

Foi duro aguentar — mas valeu a pena!

Foram meses em que brasileiros de bem, crentes na Justiça, e publicações como VEJA e jornalistas decentes e sérios da revista e de jornais como O Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão e muitos outros jornais regionais e veículos de diferentes natureza, sem contar blogueiros independentes – por quererem ver o escândalo do mensalão levado às últimas consequências no Supremo Tribunal –, viram-se acusados de “reacionários”, “golpistas”, “mentirosos”, “canalhas”, “vendidos” e todo um elenco de qualificativos injustos, absurdos e mentirosos, que muito revelam sobre quem os atirou irresponsavelmente ao léu.

Agora está confirmado: como acusou o Ministério Público, com base em montanhas de provas e evidências, o ex-todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil e braço direito de Lula e grão-vizir do lulalato, José Dirceu, está técnica e formalmente carimbado com o rótulo definitivo de “chefe da quadrilha” dos criminosos do mensalão — a corja de bandidos políticos que assaltaram os cofres públicos para comprar o apoio de deputados venais para o processo de tentativa de assalto completo ao poder por parte do lulo-petismo.

O voto claríssimo dos ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto — que perfazem o “placar” de 6 a 4 no julgamento do crime de constituição de quadrilha ou bando, capitulado no artigo 288 do Código Penal — tapa a boca dos caluniadores, lava a alma dos jornalistas decentes e de boa-fé e faz justiça aos milhões de brasileiros que não toleram mais que poderosos se comportem — e sejam assim considerados — como acima da lei comum dos mortais.

Espero, com afinco, que na cominação das penas — etapa ainda posterior do julgamento –, os ministros do Supremo Tribunal, hoje respeitados por toda a nação brasileira, não sejam benevolentes e enviem Dirceu e os quadrilheiros para onde eles merecem: a CADEIA

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